quinta-feira, 31 de julho de 2008

O que dizer?

Recebi por e-mail e amei!

AMIZADE E AMOR DEFINIDOS NUMA FOTO
'Aprendi que um homem só tem o direito de olhar outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se'
(Gabriel Garcia Marques)

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terça-feira, 22 de julho de 2008

Integridade

Integridade

Seja o mesmo, dentro e fora do lar.
O lar é a sociedade em miniatura! A sociedade é o lar ampliado.
Num e noutra, seja o mesmo:
firme em sua palavra, seguro em seu pensamento, honesto em seus atos, calmo na confiança em si mesmo.
O homem é o que é.
E a manifestação externa reflete o estado íntimo de nossa alma.


Mensagem extraída do livro "Minutos de Sabedoria"
C.Torres Pastorinho

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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Bicicross dá um salto de solidariedade

Lindomar Assis e Juliana Geambastiani

O Esporte tem contribuído para a melhoria social de muitas crianças e adolescentes de Salvador, um exemplo disso é a Escolinha Criando Campeões de Bicicross, modalidade que fará sua estréia este ano nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. De acordo com o orientador Jarbas de Carvalho, “além de difundir o esporte - que estava praticamente desvalorizado - a prática faz com que muitos talentos sejam descobertos”.

Paulo Sérgio Barbosa aprendeu a gostar do bicicross desde criança. “Eu amo essa atividade. Pratico desde os meus três anos de idade e pretendo fazer carreira”, ressalta. Ele foi vencedor de todas as 13 etapas que participou. Atualmente é campeão da categoria expert 11-12 anos.

Fábio Ribeiro, professor do Projeto, diz se sentir muito realizado pelo que faz e pelo desempenho dos participantes. “Sinto-me muito bem porque incentivamos as crianças a serem adultos com mais responsabilidade e praticante de um esporte”.

Mariana Mota, a única mulher a praticar o esporte na escola, é uma colecionadora de títulos. Com apenas 11 anos já participou inclusive de campeonatos fora do Estado, como o Pan Americano de BMX 2008, em São Paulo. A menina, que atualmente cursa a 6ª série, é tão dedicada à escola quanto ao esporte. “Mariana é sempre muito aplicada em tudo que faz. Sabe diferenciar o estudo, o esporte e o lazer. É muito responsável e excelente aluna”, informa Asley Villas Boas, pai da atleta e seu acompanhante nos treinos e campeonatos.

A menina é campeã da Copa e do Festival Associação Baiana de Bicicross – ABS, do Desafio Genis Car e do Circuito Salvador, além de ser vice-campeã do Campeonato Feirense. Em 2008 já lidera o Campeonato Brasileiro CBBX, na categoria girls 11/12 anos, o Campeonato Baiano, o Campeonato Feirense e a Copa ABS. “Espero conseguir vários outros títulos neste ano”, afirma Mariana que treina com o pai e os irmãos três vezes por semana e aos sábados na Escolinha Criando Campeões.

A Escolinha de Bicicross Criando Campeões tem o apoio da Federação Baiana de Ciclismo. Os interessados em participar do Projeto, que é gratuito e conta hoje com cerca de 30 atletas, devem possuir a partir de cinco anos, além de ter bicicleta, capacete, tênis, calça e camisa comprida. Todos esses equipamentos precisam estar adequados para o exercício do esporte.

Maiores informações entrar em contato com os colaboradores Jarbas de Carvalho (9922-0098) ou Fábio Ribeiro (8829-7088). As orientações são dadas aos sábados das 8h às 10h, na pista de bicicross na Praia do Corsário.

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Casa Própria: Renda mais alta facilita, mas não garante

Juliana Geambastiani

O analista de sistemas Gilson Cavalcanti, 30, deu entrada no processo de aquisição de um imóvel no ano passado, no entanto, até o momento ainda está longe de obter a casa própria. Com renda familiar na faixa dos R$ 2 mil, procurou o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), viabilizado pela Caixa Econômica em parceria com a Prefeitura, destinado a famílias com renda entre três e cinco salários mínimos. "Dei entrada no meio do ano passado, mas me mandaram uma carta para que eu me reinscrevesse. Prometeram para junho deste ano, depois mudaram para agosto. Eu sempre estou ligando", reclama Gilson, que tem esperanças de receber o imóvel ainda em 2008.

O interessado que possui renda similar à do analista tem vantagens em relação a quem ganha um salário mínimo ou pouco mais. As possibilidades de financiamento se ampliam e a negociação é facilitada. Porém, alguns pré-requisitos são obrigatórios. Na Caixa Econômica Federal (CEF), o candidato não pode ter o nome na lista de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e comprovar todas as informações declaradas na ficha de inscrição. Além disso, o valor da parcela comprometida com o pagamento do imóvel não deverá ultrapassar 30% da renda familiar bruta informada.

De acordo com o gerente da Caixa Econômica do bairro Canela, Sebastião Britto, hoje são disponibilizados dois tipos de financiamento: um com recursos do FGTS e outro com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No primeiro, as taxas de juros ficam entre 6% e 8,16% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Na segunda modalidade, as taxas variam entre 8,16% e 12% ao ano mais TR. A CEF financia até 100% do valor do imóvel se este estiver na planta ou com menos de um ano de entregue. Fora destas condições, o valor financiado varia de acordo com a renda familiar bruta, podendo chegar até a 80% do valor do imóvel.

Em relação a consórcios há vantagens, porém só nos casos em que o interessado pode esperar pelo imóvel por tempo indeterminado. O consórcio possui como maior atrativo o fato de não incluir juros nas prestações, sendo necessário apenas o pagamento da taxa de administração. No entanto, o comprador tem que esperar ser sorteado ou se aventurar a dar lances para conseguir ser contemplado.

Matéria fez parte da primeira edição do Jornal Folha Salvador

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Do outro lado da linha: operadores de telemarketing sofrem com rotina de pressões e cobranças

4 de Julho é o dia do atendente, que comemora a chance do primeiro emprego, mas critica o sistema de trabalho.

Juliana Geambastiani

Questionada sobre trabalho, Marcela Lima, 21, operadora de telemarketing há oito meses é enfática: “É meu primeiro emprego. Através dele posso ajudar em casa, contribuindo para o orçamento familiar”. Como ela, outros milhões de soteropolitanos têm na atividade a porta de entrada para o mercado de trabalho. As empresas normalmente absorvem os profissionais com um mesmo perfil: jovens, com escolaridade mínima de ensino médio e sem experiência anterior. E mais, sendo um mercado em franca expansão – crescimento de 10% entre 2006 e 2007 (ver box) – a oferta de vagas é mais ampla que em outras atividades produtivas.

Esses números tendem a crescem ainda mais se o Congresso Nacional aprovar o Projeto de Lei nº 2.117/07, atualmente em análise, que oferece benefícios fiscais para as empresas que contratam profissionais sem registro na carteira de trabalho. Algumas vantagens são a redução de 3% da alíquota da contribuição para o FGTS e a diminuição de 70% do valor das alíquotas das contribuições sociais.

O primeiro emprego em telemarketing, contudo, costuma ser breve. A grande rotatividade dos operadores revela condições de trabalho pouco convidativas. “Para a empresa o funcionário é só um número”, desabafa Dailene Ramos, operadora há um ano. Somente por ordem legal as empresas aumentaram o tempo reservado para o descanso dos funcionários (hoje de 20 minutos), mas exigências extremas quanto à produtividade, cumprimento de horários extensos e pausas continuam fazendo parte do cotidiano dos operadores. As escalas de trabalho incluem domingos e feriados e o desgaste emocional é considerável.

O próprio sistema de trabalho promove o surgimento de conflitos. O cliente muitas vezes é transferido diversas vezes na hora de efetuar uma reclamação (no caso do telemarketing receptivo), repetindo o motivo a cada telefonema. O operador, por sua vez, é obrigado a lidar com um usuário já indignado com o atendimento, ouve xingamentos, tem que cumprir procedimentos pouco satisfatórios para o cliente e ainda tem que se manter calmo e gentil, independente do que esteja escutando do outro lado da linha. "Tenho que ser bonzinho sempre, mesmo quando o cliente me destrata, me xinga e as vezes nem me deixa falar. É uma rotina dura e desgastante. As vezes um único cliente consegue estragar todo o nosso dia", relata o atendente Clécio Costa.

Por isso, o operador comemora a chance de entrar no mercado, mas duvida dos motivos de continuar no ramo no dia em que se celebra a atividade. "Trabalhar com telemarketing é iniciar a carreira. Ninguém agüenta ficar muito tempo na mesma atividade. É uma escola e um dia a gente chega ao limite e vai embora".

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