segunda-feira, 31 de março de 2008

"Tutinha", ainda bem que escapei!!!

Chamo-me Juliana Geambastiani Fontes, nasci em maio, graças a Deus! Pois se nascesse em janeiro com certeza me chamaria Maria da Purificação.
O nome Juliana deriva de Júlia, que tem um significado não muito expressivo: Sopa de legumes.
Quem escolheu este nome foi meu avô, que se chamava Antúvio, e que teve o bom senso de não deixar meus pais fazerem o que os pais dele fizeram.
Minha mãe me contou que quando eu estava para nascer meu pai decidiu que eu me chamaria Marilúcia como a irmã dele, que é carinhosamente apelidada de Tuta, portanto além de herdar o nome com certeza iria levar junto o apelido: Tutinha. Ainda bem que esse nome foi só a primeira opção.
Logo depois minha mãe resolveu que eu me chamaria Marcele, exatamente como meu pai que se chama Marcelo. Mas logo que eu nasci recebi a visita de meu avô, aquele Antúvio, que logo após me conhecer disse:
─ Vai se chamar Juliana! Ela tem cara de Juliana!
E assim foi feito. Batizaram-me por Juliana Geambastiani Fontes, nome que eu acho muito bonito e que combina comigo.
Me deram vários apelidos: Ju, Juli, Jujuba, Jubinha, Jujuka e até Buba que vem de Bubinha.
Hoje eu penso o que seria de mim se não fosse o bom gosto do meu avô?
Seria Tutinha!! Ainda bem que não sou!!

Continua...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Meditação

Meditação é a conexão silenciosa entre o seu intelecto e o de Deus.

Uma conversa da alma com a Alma. Um encontro dos dois corações, na mais genuína pureza.
Crie pequenos intervalos no seu dia para distanciar-se do palco das ações - o térreo da vida.
Vista-se de luz, pegue o elevador, vá para o primeiro andar e acesse, com o seu pensamento, a Fonte de Poder.
Lá de cima, desapegado de seus papéis, você verá que as montanhas intransponíveis se transformam em sementes de mostarda.

Brahma Kumaris

Continua...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Morte Inocente

Proibido por lei em mais de 30 países, inclusive no Brasil, o aborto é visto por muitos como um crime brutal, sem direito à defesa, contra uma vida inocente. Morre o feto e, não raras vezes, a mãe. Apenas em 2007, a média diária de abortos no Brasil foi de 686 casos, sendo este índice mais agressivo na região Nordeste. Mulheres pobres, jovens e sem muita instrução, são as principais vítimas.

Pesquisas divulgadas no ano passado indicam que 51% dos brasileiros não concordam – em nenhuma hipótese - com o aborto. No entanto, esta mesma pesquisa informa que aqueles que não estão ligados a nenhuma religião, são os que, em maior número – 69% – são fortemente contra a legalização do aborto no país.

O catolicismo condena o aborto, em qualquer estágio, desde o século IV e não dá nenhum indício que aponte uma mudança de opinião futura. Os evangélicos e demais religiões, em certos momentos, demonstram maior flexibilidade acerca do tema, mas em sua maioria também não se agradam com a possibilidade.

O Projeto de Lei 1.135/91, que prevê a descriminalização do aborto no Brasil, tem gerado polêmica. A falta de planejamento e os abortos feitos de forma irregular - e insegura, aumentam o índice de mortalidade das mães. Por conta disto, o tema traz à tona uma enorme polêmica.

Não seria melhor investir em campanhas educacionais, de planejamento familiar – se necessário até mudar a forma e ser mais agressivo – a ter que legalizar um assassinato? Assassinato sim, já que, em todo o mundo, muitos pesquisadores concordam que a partir do momento da concepção já existe vida. Não existem propagandas diretas relacionadas a este tema, muito menos fazendo ligação entre planejamento familiar e interrupção de gravidez. O ministério da saúde deveria sim, preocupar-se em investir mais na orientação das mulheres, desde a fase da adolescência. Pois, prevenir ainda é a melhor solução.

Autoridades continuam discutindo o tema e até o momento não houve resolução para a questão. Enquanto isso, as mulheres brasileiras, continuam - de forma precária, absurda e cruel – se deixando levar por falsos médicos, curandeiros e clínicas de péssima qualidade. Engravidam e interrompem, engravidam e interrompem. Até o dia que um desses médicos lhe interromper a vida. Quem irá se responsabilizar pelas vidas perdidas?

Com a descriminalização a tendência é que mais mulheres façam aborto e, apesar de contar com apoio médico especializado, o risco de morte continuará existindo. Os governantes precisam entender que apenas com educação preventiva o índice de mortes de gestantes, por conta de abortos mal feitos, poderá ser reduzido.

Continua...

Ajude quem está precisando!