Foi vergonhoso assistir dois alunos selecionando as perguntas que poderiam ser feitas ao candidato convidado. Pior... escolher perguntas que foram feitas, possívelmente antes de Imbassahy terminar a sua palestra, sobre assuntos que ele acabara de falar detalhadamente.
As perguntas que foram retiradas não desabonariam o candidato em nada. No entanto, deixariam claro para os que ali estavam o posicionamento do mesmo em relação a assuntos polêmicos.
Não é a primeira vez que acontece. Acredito que quando um candidato é convidado a participar de um debate numa faculdade, está disposto a responder os questionamentos dos estudantes, até porque se ele se nega a responder é a imagem dele que fica prejudicada.
A PALESTRA de Antônio Imbassahy foi proveitosa para ele, pois pode expôr os projetos de sua campanha. Para os estudantes que não tiveram suas perguntas respondidas foi apenas mais um horário eleitoral gratuito.
As aulas não deveriam ser suspensas. O que foi visto ontem é o que estamos vendo diariamente em sua campanha política. infelizmente o tempo não volta e nós estudantes é que teremos que correr atrás do prejuízo.
Confira abaixo um trecho da "seleção" das perguntas:
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Um comentário:
Calá-te boca...
Estamos voltando no tempo do calá-te boca? Das amarrações sociais declaradamente abusivas? Dos impropositos ideológicos em que tentam parecer democráticos e na verdade, não passam de demagogos de um pseudo livre arbítrio? Que coisa mais feia e repressiva, ainda mais oriunda de uma faculdade que deve se manter fiel à liberdade da comunicação. Como tornar-se? Como galgar-se? Como se elevar ao título de universidade, se age feito uma instituição que parece ter parado no tempo, e sem dar voz aos seus universitários, se comunica sorrateiramente através de bilhetes numa sessão "livre", de debates com candidatos a prefeitura de Salvador, utilizando-se da censura prévia, filtrando o pensamento dos alunos e assim perpetuando uma herança maldita do calá-te boca.
Desperta Faculdade 2 de Julho ou acabarás como tantas outras... Represadas pelos seus próprios ideais, que não levam a nada, a não ser o próprio marasmo do estar parado no espaço e achar sinceramente estar avançando no tempo.
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