terça-feira, 23 de setembro de 2008

Candidatos trocam acusações durante debate

O terceiro debate entre os cinco candidatos a prefeito de Salvador foi o mais quente até agora. Transmitido pela TV Aratu nesta madrugada, o debate teve troca de ofensas e acusações. o momento mais tenso foi protagonizado pelo candidato Antônio Imbassahy (PSDB) e pelo radialista Mário Kertész.

O tucano e o radialista vêm tendo uma relação conflituosa desde que a mulher do candidato, Márcia Imbassahy, não quis participar de uma reportagem do Jornal da Metrópole. Além disso, Imbassahy ganhou uma ação na Justiça Eleitoral na qual a Rádio Metrópole, da qual Mário Kertész é apresentador, ficou proibida de falar seu nome.


“Não aceito ofensas a meus familiares e à minha esposa”, disse o tucano ao radialista, após Kertész perguntar porquê Imbassahy insistia em “mentir” ao dizer ter sido o melhor prefeito do Brasil.


Imbassahy questionou ainda a Kértesz o motivo pelo qual ele atacava o atual prefeito em seu programa de rádio e depois parou de fazê-lo, ao que o radialista disse que “minha opinião é problema meu”.


Clima – O episódio mostrou o clima quente que a proximidade das eleições trouxe ao debate. Nenhum candidato escapou de alfinetadas ou deixou de críticar seus adversários – a discussão de propostas foi mínima.

Além de os candidatos fazerem perguntas entre si, o debate contou com questionamentos de jornalistas e do auditório.


Os principais alvos das críticas foram o atual prefeito, João Henrique (PMDB), e o ex-prefeito Imbassahy. Coube ao socialista Hilton Coelho (PSOL) unificar as críticas aos dois candidatos. Questionado por João sobre o que ele achou da administração de Imbassahy, Hilton respondeu: “Não sei se foi o governo dele que foi tão ruim para deixar uma herança maldita ou se é o seu que é mesmo ruim, como diz o ex-prefeito Imbassahy”.


ACM Neto (DEM), durante pergunta a Walter Pinheiro (PT), lembrou o escândalo do mensalão, que era o suposto pagamento de recursos a parlamentares da base aliada. O petista, por sua vez, fez menção ao escândalo dos grampos ilegais ocorrido no Estado da Bahia, que tinha o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM) como principal suspeito.


A dívida que Imbassahy teria deixado ao sair da prefeitura e os atuais problemas na área da saúde com a decretação do estado de emergência pela prefeitura de João Henrique foram outros temas recorrentes durante o debate televisivo. (Por Aguirre Peixoto)


Fonte: Jornal A Tarde


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