Começa a partir daquele momento uma busca incessante pelo culpado, ou culpados. A investigação policial esmiúça tudo e todos que tem qualquer tipo de ligação com o local ou com a família. Testemunhas aparecem e os depoimentos começam a ficar confusos. Pronto, o circo já começou!
A impressa se aproveita da situação para fingir ser a C.S.I. (Investigação Criminal Americana), parecendo brincar de mocinho e bandido. Surgem verdadeiras avalanches de hipóteses e cada veículo cria a sua versão do ocorrido. Basta isso para que o Pai e Madrasta da menina passem de principais suspeitos a grandes criminosos.
E se não forem eles os culpados? A Justiça prega que todo suspeito é inocente até que se prove o contrário. No entanto, em busca do furo de reportagem jornalistas deixam de lado a ética e promovem um espetáculo digno de um Oscar. É o que estamos vendo acontecer mais uma vez, agora com o caso Isabella Nardoni.
Em 1994, o casal proprietário da Escola Base foi acusado junto com mais quatro pessoas de cometer abusos sexuais contra crianças. O delegado responsável divulgou informações à imprensa, antes de checar a denúncia e de ter provas concretas a respeito do caso. Resultado: a escola foi depredada e saqueada, os donos foram presos, perderam a reputação e a vida que tinham construído até ali. Dois meses depois o caso foi arquivado por falta de provas e os acusados inocentados pela justiça.
No caso Escola Base a imprensa pré-julgou os suspeitos e os condenou antecipadamente. E isso é o que também acontece agora no caso Isabella. O pai da menina, Alexandre Nardoni e sua esposa Anna Carolina Jatobá estão sendo acusados de cometer um crime bárbaro contra a própria filha.
Mais uma vez a justiça passa informações que podem levar a várias interpretações e a
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